segunda-feira, julho 31, 2006

Bolo de coco e banana



Encontrei o blog "Les délices de Reinefeuille" através do Kafka na Praia. Mesmo não entendendo o idioma me encantei com as fotos de todas aquelas delícias. Fui logo para a seção de doces e meus olhos se encheram de tantas guloseimas. Este bolo foi um dos que me chamaram a atenção. Coco e banana é uma boa combinação, pensei. Mas e para entender essa receita em francês??? Oh, meu Deus e agora??? Mas, olhando com atenção, fui deduzindo os ingredientes. Afinal, português e francês vieram da mesma fonte, latim, não é mesmo?
Acho que decifrei o suficiente para preparar este bolo, mas a receita que traduzo abaixo pode conter alguns erros de tradução. Se alguma de minhas amigas (Karen!! Renata!!!! Helpem-me!!!!). Bom, pelo menos, o resultado foi parecido com o bolo da Reinefeuille...rs
O bolo é bem simples de executar, nem de batedeira precisa, só uma tigela e um batedor de claras. Quer coisa mais prática do que isso?
Este bolo é muito saboroso! Logo depois de assado, ainda morninho, lembra um pudim. No dia seguinte, continua úmido e o gosto de banana fica mais acentuado. Recomendo para um chá da tarde!
A Reinefeuille fez algumas reduções no açúcar e no leite de coco em sua receita. Fiz como ela recomendou mas achei que faltou açúcar. Desta segunda vez, fiz seguindo a receita original e agradou mais ao meu paladar. Polvilhar um pouquinho de canela em pó sobre as bananas também deixa a massa mais saborosa!

Bolo de coco e banana

4 ovos
150g de açúcar
1 colher (chá) de baunilha
1 colher (sopa) de rum
100g de creme de leite ou leite de coco (usei leite de coco)
125g de farinha de trigo
1 colher (chá) cheia de fermento em pó
3 bananas
75g de manteiga sem sal
75g de coco ralado

Bata 2 ovos com 100g de açúcar. Junte a baunilha, o rum e o leite de coco. Acrescente a farinha de trigo peneirada com o fermento. Misture bem e despeje numa forma (usei uma redonda de 24cm) untada e enfarinhada. Espalhe as bananas em rodelas (não muito finas, cerca de 1cm) sobre a superfície da massa. Bata os outros 2 ovos com o açúcar restante (50g). Junte a manteiga derretida e amornada e o coco ralado. Misture e despeje sobre as bananas. Leve para assar em forno pré-aquecido a 160oC (na receita original pede 150oC mas para meu forno foi muito fraco) por 35 minutos ou até que fique douradinho. Se quiser, polvilhe coco em flocos por cima de tudo antes de assar.

domingo, julho 30, 2006

Refogado de nigauri



Devido ao serviço, sofro de dores nos músculos dos ombros e pescoço. Praticamente fico olhando para baixo o dia todo e somente as mãos se movimentam. Tem horas que não sinto meu corpo de tão contraído que fica... ossos do ofício!
Por causa deste problema venho frequentando uma clínica de acupuntura faz alguns meses. A médica é muito gentil com suas agulhas, você quase não as sente. Saio de lá aliviada, leve e relaxada. Além disso, ela me dá muitas dicas de pratos japoneses. Esta é uma delas. O refogado não tem nada de diferente dos outros, mas quis colocar aqui para explicar como tirar um pouco do amargo do nigauri.
Nesta última vez, ela me deu alguns nigauris de sua horta. Nem preciso dizer que por terem sido colhidos no dia, seu sabor nem se compara com os comprados nos mercados. Quando você for comprá-los prefira os mais claros, são menos amargos e mais crocantes.

Refogado de nigauri

1 nigauri médio
3 fatias de bacon (usei presunto cru)
1 colher (sopa) de azeite de oliva extra virgem
1 dente de alho picado
sal e pimenta do reino à gosto

Lave bem o nigauri e corte ao meio no sentido do comprimento. Com a ajuda de uma colher, tire as sementes e a parte branca que se parece com algodão. Corte em fatias nem finas nem muito grossas, cerca de 1/2cm. Coloque numa tigela e salpique cerca de 1 colher (chá) de sal. Misture com a mão e deixe por uns 5 a 10 minutos. Lave e deixe escorrendo. Coloque uns 600ml de água para ferver. Quando abrir fervura, jogue o nigauri e deixe por 5 segundos. Escorra e lave com bastante água fria. Deixe escorrendo.
Refogue o alho no azeite numa frigideira em fogo forte. Junte o bacon picadinho. Deixe fritando por alguns instantes. Junte o nigauri e tempere com sal e pimenta. Cuidado porque o bacon já é salgado. Mexa bem para envolver bem o nigauri com o azeite e tempero. Deixe refogando por 1 ou 2 minutos e coloque no prato de servir.


Nigauris que ganhei da acupunturista.

sexta-feira, julho 28, 2006

Makizushi



Nas minhas memórias, sushi sempre foi um prato de festa em casa. Lembro de minha avó preparando os ingredientes do recheio: cortando a cenoura, cozinhando o kampyô, fazendo a omelete doce, temperando o arroz e me pedindo para abanar enquanto ela misturava com cuidado para não quebrar o arroz e virar papa. O cheiro do vinagre de álcool era forte, daqueles odores que entram pelo nariz e parecem te sufocar, por vezes prendia a respiração nesta operação! rs
Depois ela passava as folhas de nori no fogo do fogão para que ficassem mais secas e saborosas. Era um processo rápido, vapt vupt senão as folhas poderiam pegar fogo. Também me preocupava se minha avó não iria queimar a mão fazendo isso, mas ela fazia numa calma impressionante, sabendo quanto tempo exato deixar no fogo.
Logo ela estava com sua esteirinha de madeira, preparando estes quitutes que todos saboreavam com enorme prazer, afinal eram poucas as ocasiões no ano que podíamos comer os "pneuzinhos", como chamávamos carinhosamente.
Foi só chegando aqui que descobri que sushi tem uma variedade enorme de formas e recheios, niguirizushi, makizushi, hosomaki, tirashizushi, uramaki... mas para mim, falar de sushi me traz imediatamente esta imagem, do arroz enrolado na alga, não tem jeito.
Minha avó preparava os recheios da maneira mais tradicional, com ingredientes clássicos da culinária japonesa. Já minha mãe prepara um sushi mais "moderninho"...rs Mais parece um sanduíche, mas adoro quando ela os prepara. Já faz um bom tempo que não como e estes dias me deu vontade de comer. E quando a vontade vem, preciso fazer! Resolvi arriscar a prepará-los, apesar de nunca ser bem sucedida, o recheio costuma sair em todos os lugares, menos no centro do rolinho!
Desta vez, até que eles não saíram mal de todo, só no finalzinho dos rolinhos eles ficaram meio bagunçados. O sabor também não estava ruim, mas creio que receitas como esta são daquelas que, por mais que você faça, por mais que existam milhões de receitas, vai sempre ficar aquele gosto das nossas lembranças de comida de avó, de mãe, que jamais será superado!

Makizushi

4 folhas de nori

2 copos de arroz japonês (copo medida de 180cc)
água suficiente para cozinhar o arroz

Tempero do arroz:
80ml de vinagre de arroz
1 colher (sopa) cheia de açúcar
1/2 colher (chá) de sal

Recheio:
1 cenoura média
1 pepino japonês
4 folhas de alface lisa
2 ovos
1 lata pequena de atum
2 colheres (sopa) de maionese
sal e pimenta à gosto

Misture todos os ingredientes do tempero do arroz e reserve.

Descasque a cenoura, corte ao meio no sentido do comprimento e depois em palitos grossos de mais ou menos 1 cm. Coloque numa panelinha e leve para cozinhar em água temperada com um pouco de shoyu, sal e açúcar. Deixe até ficar macia, mas não muito mole. Escorra e deixe esfriar.

Corte o pepino ao meio no sentido do comprimento e depois ao meio novamente.

Bata os ovos e tempere com um pouco de sal e açúcar. Faça uma omelete numa frigideira pequena, usando um pouco de óleo para untar. Procure não queimar a omelete preparando-a em fogo médio para baixo. Depois, corte em tiras de cerca de 1 cm.

Escorra o óleo do atum, despeje numa tigelinha e tempere com maionese, sal e pimenta.

Lava as folhas de alface e seque bem em papel toalha.

Cozinhe o arroz mas deixe-o levemente duro. Se você usar a panela própria para cozinhar arroz, coloque no modo "katame/sushi".
Depois de cozido, despeje numa bacia grande e larga, o ideal são vasilhas de madeira próprias para o preparo do arroz de sushi. Se tiver esta vasilha, umedeça previamente com água e despeje o arroz. Espalhe bem o arroz e despeje o tempero, espalhando também sobre todo o arroz. Se você tiver algum ajudante de cozinha, peça para que ele ou ela abane enquanto você mistura o arroz, envolvendo os grãos no tempero. Faça isso como se estivesse cortando o arroz. Se não tiver ajudante, simplesmente misture bem e cubra com um pano de prato úmido e deixe esfriar.

Abra a esteirinha de madeira (se não tiver, use um filme plástico ou folha de papel alumínio mesmo). Coloque uma folha de nori, com a parte brilhante voltada para baixo. Divida o arroz em quatro, peque 1/4 e coloque sobre o nori. Deixe preparada uma tigelinha com água perto e vá umedecendo a ponta dos dedos nela para espalhar o arroz sobre todo o nori, mas deixe livre, sem arroz, cerca de 2cm no canto de cima. Procure espalhar bem, não deixar lugares com muito arroz ou buracos. Coloque uma folha de alface sobre o arroz e vá colocando os demais recheios. Coloque-os bem no centro do quadrado de arroz, não vá tomar como ponto de referência o quadrado do nori! Agora vem a parte mais trabalhosa, o início do rolinho. Você precisa, com a ajuda da esteira de madeira, ir enrolando sem tirar o recheio do lugar, ao mesmo tempo em que vai levando a esteira para que esta não seja enrolada junto com o arroz. Vá com calma para que o recheio não acabe saindo para fora. Depois de enrolar o sushi, enrole com a esteira de madeira e faça uma pequena pressão em toda a volta para firmar o arroz. Pelos lados e com o dedo umedecido, aperte o arroz levemente para dentro do rolo. Desenrole a esteira, coloque numa tábua de cortar e, com uma boa faca umedecida, vá cortando o sushi. Primeiro corte ao meio, depois cada meio ao meio e por fim, cada 1/4 ao meio novamente. Na hora de cortar faça movimentos de ir e vir, não aperte. Procure limpar a faca a cada corte num papel toalha e umedecer novamente. Depois é só colocar num prato bonito e servir com conserva de gengibre.

quinta-feira, julho 27, 2006

Doce de abóbora com leite de coco



Estava com essa combinação na cabeça a semana inteira, abóbora com coco. Não sabia se fazia um bolo ou uma sobremesa. Decidi pela última, já que o calor está demais por aqui e adaptei uma receita que veio na embalagem de kanten (agar agar) de um doce de batata doce.
A textura do doce de abóbora é super leve, chega quase a derreter na boca e a calda de leite de coco geladinha casou muito bem. Uma sobremesa diferente da qual gostei muito!
As abóboras desta época estão extra cremosas e ainda pretendo fazer outras coisas usando este ingrediente, inclusive o bolo, não desisti desta idéia ainda!

Doce de abóbora com leite de coco

400ml de água
4g de kanten em pó
500g de abóbora kabocha com sementes e casca
uma pitada de sal
80g de açúcar

calda:
100ml de leite
100ml de leite de coco
leite condensado à gosto (usei cerca de 5 colheres de sopa)
1 colher (sopa) de licor de coco ou rum branco (opcional)

Misture todos os ingredientes da calda e deixe na geladeira.
Tire as sementes da abóbora assim como os fios. Corte em pedaços, disponha num refratário e cubra com filme plástico. Faça alguns furinhos com palito no filme e leve para cozinhar no microondas até ficarem macias.
Enquanto isso, coloque o kanten na água fria e leve ao fogo. Quando abrir fervura, coloque no fogo baixo e deixe cozinhando por 2 minutos.
Quando a abóbora estiver cozida e ainda quente, tire a casca e passe pela peneira. Coloque o sal e o açúcar e misture. Vá despejando a água com kanten sobre a abóbora aos poucos, misturando bem. Despeje numa assadeira umedecida com água. Se houver bolhas na superfície, estoure para ficar mais bonito.
Espere esfriar e endurecer, coisa de poucos minutos e corte em losangos. Despeje a calda gelada e misture com cuidado. Deixe na geladeira até a hora de servir. Se quiser, decore com raminhos de hortelã.

quinta-feira, julho 20, 2006

Kabochá assada



Adoro kabochá feito dessa maneira, fica cremosa e sequinha ao mesmo tempo. Vi a maneira de prepará-la num programa diário de culinária da NHK. Já tem um tempinho que vi essa aula e não me lembro mais quem foi a culinarista, desculpem-me, mas é um ótimo acompanhamento para carnes em geral. A ídéia é simples mas muito saborosa!

Kabochá assada

Pré-aqueça o forno a 180oC. Forre uma assadeira com papel manteiga.

Lave meia abóbora kabochá, retire bem as sementes e fios. Corte em fatias de 1cm e depois em cubinhos. Aqueça um pouco de azeite de oliva extra virgem (1 ou 2 colheres de sopa) numa frigideira grande. Jogue os cubinhos de abóbora e misture para envolvê-los no azeite. Tempere com sal grosso e pimenta do reino moídos na hora. Pique um pouco de alecrim seco e despeje na frigideira também. Misture levemente.


Despeje os cubinhos de abóbora na assadeira, espalhando-os bem. Leve para assar por cerca de 20 minutos ou até que fiquem ligeiramente dourados. Sirva em seguida.

Muffins de banana



Tem coisa mais prática e gostosa do que muffins? Esta é uma deliciosa receita que encontrei no site da BBC, preparada pela Jill Dupleix. Sua massa é fofinha e super cheirosa, do jeito que eu gosto! Acabei de assá-los para comer no café da manhã. Alguém está servido?

Muffins de banana

75g de manteiga sem sal derretida
250g de farinha de trigo
2 colheres (chá) de fermento em pó
1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1/2 colher (chá) de canela em pó
1/2 colher (chá) de noz moscada ralada (usei algumas pitadas de all spices)
uma pitada de sal
115g de açúcar (usei brown sugar)
2 ovos médios
125ml de leite
1 colher (chá) de baunilha
2 bananas maduras amassadas
10 nozes picadas grosseiramente (opcional)

Pré-aqueça o forno a 190oC. Prepare as forminhas de muffins, rende cerca de 10 bolinhos de 7cm. Peneire os ingredientes secos numa tigela grande e faça uma cova no meio. Numa outra tigela, misture os ovos, leite, baunilha, manteiga e bananas. Despeje no buraco feito com os ingredientes secos. Misture com um garfo apenas para agregar os ingredientes. Despeje nas forminhas e leve para assar por cerca de 20 a 25 minutos. Retire das forminhas e deixe esfriando sobre uma grelha.

Carne de porco ao molho de gengibre (Butanikuno shooga yaki)



Este prato é um dos mais populares nos restaurantes daqui e esta receita é, sem dúvida, uma das melhores que já fiz até hoje. Surpreendeu-me o sabor, apesar de todos os ingredientes fortes (alho, gengibre, cebola). O segredo está na maçã ralada que vai junto com esses ingredientes, dando um equilíbrio perfeito.
Já fiquei a salivar ao ver o programa Chubow desuyo!. E os comentários do convidado do programa e dos apresentadores só me fizeram antecipar o quanto antes o preparo desta carne.
Do que foi mostrado no programa e ao fazer em casa, a única coisa que achei diferente foi a quantidade de saquê na hora de flambar os bifes. Ficou muito líquido na frigideira, esperei secar tudo antes de juntar o tarê (molho), mas creio que não influenciou no resultado final, pois a carne ficou bem macia e envolta no tempero.
Recomendo sem pestanejar esta receita! Sirva com uma boa salada, arroz branco e missô shiru!

Butanikuno shooga yaki

6 bistecas de porco sem osso ou bifes de lombo (4 a 5mm de espessura)
sal e pimenta do reino à gosto

Tarê:
30g de alho
30g de gengibre
100g de cebola
60g de maçã
200ml de saquê
80ml de mirin
100ml de koikuchi shoyu (shoyu tradicional, mais escuro)

Acabamento:
farinha de trigo para pão (creio que pode usar a farinha comum, mas peneire sobre os bifes para que não fique cheio de bolinhas)
45g de banha de porco
120ml de saquê
210ml de tarê
cebolinha branca e verde picadinha

Dê alguns talhos em volta dos bifes cortando os nervos, pois assim eles não se dobrarão ao serem fritos. Polvilhe levemente com sal e pimenta do reino nos dois lados e deixe alguns minutos.

Rale o alho, gengibre, cebola e maçã. Leve o saquê e o mirin ao fogo alto e deixe ferver para evaporar o álcool. Desligue o fogo, junte o shoyu e os temperos ralados. Leve ao fogo médio e deixe ferver. Retire a espuma branca que se formar na superfície. Reserve.

Enxugue com papel toalha os bifes. Coloque-os numa bandeja e polvilhe farinha de trigo nos dois lados. Tire o excesso de farinha.
Aqueça a banha numa frigideira grande em fogo bem forte. Coloque os bifes e deixe fritar até dourar. Vire os bifes, coloque em fogo médio e deixe alourar levemente. Retire o excesso de gordura da frigideira com papel toalha. Em fogo forte, junte o saquê e deixe evaporar o álcool (eu flambei, virando a frigideira de lado até o saquê entrar em contato com o fogo, mas tome cuidado ao fazer isso porque sai um fogo relativamente alto!). Coloque em fogo baixo, tampe e deixe abafado por 1 minuto. Tire a tampa, aumente a chama e espere secar todo o líquido. Quando a carne estiver chiando sobre a gordura novamente, despeje o tarê e deixe aferventar. Coloque numa travessa e cubra com o tarê. Enfeite com as cebolinhas e sirva.

domingo, julho 16, 2006

Muffins de blueberry



Aproveitando a época de blueberries, fomos colher algumas num pequeno sítio pelas redondezas. Mediante uma taxa, entramos no pomar e podemos comer à vontade essas frutinhas. Não foi tarefa fácil encontrar frutos maduros, a disputa entre nós e os insetos estava acirrada! rs Além disso, as árvores ficavam em morrinhos que nos obrigavam a subir por escadas íngremes ou nos equilibrar no terreno desnivelado (será que plantaram assim para desanimar o povo e, assim, não comer muito??? rs). Apesar disso e do calor infernal, acreditem, foi um passeio divertido! Na saída comprei uns blueberries, sim, comprar porque não se pode levar nada do pomar, só se pode comer lá nos pés, e resolvi fazer uns muffins. São tantas receitas mas acabei por fazer esses da Valentina desta vez. São simplesmente deliciosos! A massa macia se conserva assim mesmo no dia seguinte, só tome o cuidado de envolvê-los em filme plástico para não ressecá-los. E blueberries frescos têm um sabor completamente diferente dos congelados, com certeza! A Valentina não coloca na receita, mas pela foto, vi que ela acrescentou raspas de limão ou laranja. Aqui eu também coloco raspas de um limão, dão um sabor a mais nos muffins. Outra dica que peguei de um livro de muffins daqui: use uma colher de bolear sorvetes para colocar a massa nas forminhas, assim não faz aquela sujeirada quando se usa colheres comuns!




Muffins de blueberry


75g manteiga sem sal e em temperatura ambiente
200g farinha de trigo
1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio
2 colheres de chá de fermento em pó
75g de açúcar
uma pitada de sal
100g de iogurte e 100ml de leite desnatado
1 ovo grande
200g de blueberries


Pre-aqueça o forno em 200oC. Prepare as forminhas de muffins (rende cerca de 10 a 12 bolinhos de 7cm).

Combine todos os ingredientes secos numa vasilha e reserve. Derreta a manteiga e deixe esfriar. Enquanto a manteiga esfria misture os ingredientes líquidos. Acrescente a manteiga assim que esfriar. Faça um buraco no meio da vasilha com os ingredientes secos e derrame a mistura liquida. Com um garfo misture tudo levemente pois você quer somente combinar todos os ingredientes mas preservando a consistência encaroçada, que é uma característica do muffin. Jogue as blueberries e as raspas só no final. Divida a mistura pelas forminhas e leve ao forno por 20 minutos.




No começo não sabíamos qual colher e pegamos muitos azedos. Entre tentativas e muitas caretas depois, descobrimos que, apesar de terem o mesmo tom escurinho, os maiores são mais doces que os pequenos! Haja garimpagem! Não é à toa que essas frutinhas frescas sejam tão caras no mercado!

Bolo de cenoura com okará



Aproveitando o restante do okará fiz esse bolo de cenoura, que encontrei num velho livro japonês de bolos que tenho. O resultado não foi como esperava, apesar do bolo ter ficado macio. Ao comer, lembra a textura de bolo de milho feito com seu bagaço, mas eu senti láááááá no fundo o sabor do okará. Creio que se diminuir a quantidade do okará fique melhor ou senão (menos saudável), fazer uma calda de chocolate e cobri-lo.

Bolo de cenoura com okará

85g de manteiga sem sal em temperatura ambiente
90g de açúcar
2 ovos
1 cenoura grande
2 colheres (chá) de brandy
2 colheres (sopa) de leite
90g de farinha de trigo
2 colheres (chá) de fermento em pó
200g de okará

Pré-aqueça o forno a 170oC. Unte e enfarinhe uma forma de bolo inglês de 20x10cm. Peneire a farinha com o fermento. Rale a cenoura.
Coloque o okará numa frigideira e leve ao fogo fraco, mexendo sempre até ficar uma farofa bem soltinha. Deixe esfriar.
Bata a manteiga com o açúcar até formar um creme claro e fofo. Junte os ovos, um por um, batendo bem a cada adição. Desligue a batedeira e junte a cenoura. Misture e coloque o leite e o brandy. Peneire metade da farinha sobre a massa de cenoura. Coloque metade do okará e misture delicadamente. Junte o resto da farinha e do okará e termine de misturar. Despeje na forma e leve para assar por cerca de 35 minutos.

Pão de resíduo de soja (okará)




Procurei receitas que usassem okará e encontrei essa no site do Embrapa. Simplesmente maravilhosa, super macia e saborosa! Adorei! A massa é bem fácil de trabalhar, só seguir as instruções que não tem erro. Vá adicionando a farinha aos poucos até que que solte das mãos, depois é só sovar bem. Quentinho com margarina é uma ótima idéia para o café da manhã ou lanche da tarde! Hummmm!

Pão de resíduo de soja

* a xícara usada foi de 200ml

Ingredientes:
Fermento:
- 3 colheres (sopa) de fermento de pão ou um pacotinho de fermento biológico (usei 10g do fermento seco para pão)
- 3 colheres (sopa) de açúcar
- 1 xícara (chá) de água morna

Massa:
- 1/4 de xícara (chá) de óleo de soja
- 3 colheres (sopa) de açúcar
- 1 colher (sopa) rasa de sal
- 2 xícaras (chá) de resíduo de soja
- mais ou menos 5 xícaras (chá) de farinha de trigo comum

Modo de preparo:
Fermento:
Em um recipiente (bacia), dissolver o fermento com água e adicionar os demais ingredientes. Cobrir com plástico e, deixar em repouso para crescer, por 15 minutos.

Massa:
Misturar ao fermento o resíduo, o açúcar e o óleo. Adicionar aos poucos, a farinha de trigo, trabalhando a massa até que os ingredientes se unam e a massa se desprenda dos dedos. Sovar bem na mesa até ficar uma massa macia. Moldar os pães no formato desejado, dispôr em formas untadas e polvilhadas com farinha de trigo, deixar crescer por uma hora e, assar por 30 minutos em forno pré-aquecido(180oC).


Este é o resíduo de soja, okará!

Conserva de sardinhas



Estávamos fazendo compras quando nos deparamos com sardinhas e me lembrei desse prato. É delicioso de comer com pedaços de pão. As sardinhas podem ser consumidas inteiras, com espinhas e tudo, pois ficam super molinhas. Ótima receita enviada por Antonio Roque Pricoli Bueno para o Cybercook. Quanto mais curtido, mais gostoso fica, isso se sobrar! rs Como não usei grelha, coloquei um pouco de pomarola (1/4 de lata) mais a mesma medida de água. Temperei com um pouco de orégano também. Substituí o óleo por azeite de oliva extra virgem.

Conserva de sardinhas

- 1 1/2 kg de sardinha
- 1 colher(sopa) de sal marinho
- 1 xícara de vinagre branco
- 1 xícara de óleo de milho
- 2 folhas de louro amassada
- 3 dentes de alho amassados
- 2 cebolas em rodelas
- 2 tomates em rodelas


Limpe as sardinhas, retirando as vísceras, as escamas e a cabeça. Lave muito bem. Deixe de molho em água para cobrir e o sal, pôr cerca de 1 hora. Escorra as sardinhas. Coloque a grelha na panela de pressão, ou forre o fundo com o tomate e a cebola. Se usar grelha, não precisa colocar água, o vinagre e o óleo fazem o mesmo efeito. Coloque uma camada de sardinha e uma de cebola, alho e louro. Repita as camadas até acabarem os ingredientes. Regue com o óleo e o vinagre. Cozinhe por 20 minutos, contados após a panela apitar, se forem sardinhas pequenas. Se forem grandes, 30 minutos. Apague o fogo e só abra a panela depois de fria. Arrume as sardinhas em um refratário e cubra com a própria tampa, ou com filme plástico, e conserve em geladeira, por até uma semana. Se a receita for feita em panela comum, as espinhas não se desmancham.

sexta-feira, julho 14, 2006

Sunomono



Com esse calor, dá vontade de comer e beber só coisas geladas. Acho essa salada muito boa para esses dias quentes. Peguei a receita do Kafka na Praia e é simplesmente ótima, super leve e gostosa! O balanço de açúcar e vinagre está na proporção perfeita. Única ressalva foi quanto ao hondashi, acho que o daqui é mais forte e o cheiro também ficou bem pronunciado. Sugiro colocar um pouco menos se você usar o hondashi daqui, talvez 1/2 colher de chá seja suficiente. Abaixo coloco a receita original.

Sunomono

2 pepinos tipo japonês cortados em rodelas bem fininhas
3g de wakame (alga marinha) cortado em tiras de 3cm
um pouco de harussame (preparado como indica a embalagem)
2 colheres de café de sal
3 colheres de sopa de açúcar
1 pitada de glutamato monossódico
6 colheres de sopa de vinagre branco
1/2 pacote de kani-kama (125g)
2 colheres de chá de hondashi (tempero à base de peixe)
algumas gotas de óleo de gergelim


Preparo


Misture os pepinos já cortados com 1 colher de café de sal. Deixe descansar por 15 minutos.
Deixe o wakame de molho na água até hidratar e dobrar de volume. Feito isso, escorra a água, esprema-os e reserve-os.
Desfie o kani-kama e reserve também.
Prepare o tempero misturando o sal, açúcar, glutamato, vinagre e hondashi até que esteja tudo bem diluído.
Esprema os pepinos para retirar o excesso de água.
Misture todos o ingredientes e sirva a seguir, ou gelado.

quinta-feira, julho 13, 2006

Frango à passarinho - kara aguê



Sei que algumas amigas minhas aqui vão torcer um pouco o nariz para esse prato nada light...rs Eu sei, eu sei, é frito e ainda por cima tem pelinha de frango! Ai ai ai, nada bom para o colesterol, mas é tão bão!
Novamente o maridão entrou em ação e temperou essas asinhas de frango. Enquanto nos deliciávamos com elas, comentei com ele que iria colocar no blog. Aí brinquei com ele, "o pessoal vai achar que você só sabe fazer frango!" rsss
Acho que já deu para perceber como ele gosta desta carne, não? O Luiz colocou suco de limão, sal, pimenta do reino branca, glutamato monossódico e orégano para temperar. Misture bem e deixe tomando gosto por uns 30 minutos no mínimo. Depois passe no pó de tempurá, isso mesmo, pó de tempurá! A dica foi minha mãe quem deu, a casquinha fica sequinha e bem crocante! Antes costumava passar os frangos no katakuriko (polvilho de batata), mas sujava bastante o óleo e não ficava tão sequinho assim. Mamãe sabe tudo mesmo! Abaixo coloco o pó que usei, mas existem outras marcas no mercado. É um super quebra galho se você não acerta no ponto do tempurá. É só misturar água na proporção pedida, passar os alimentos e fritar. Nem é preciso colocar muita gordura com essa massa. Testado e aprovado!

sexta-feira, julho 07, 2006

Edamame



Chega o verão e o petisco mais pedido para acompanhar uma boa cerveja gelada é edamame cozido. Impossível de comer um só. Espreme aqui, espreme ali e nhac nhac sem parar. Hummmm!
O edamame é a soja verde e pode ser encontrada nos mercados com as favas nos galhos, só as favas e também já pré-cozidas.
Apesar de serem apenas cozidas em sal, tem um truquezinho para deixá-los dignos de nomiyas ou izakayas (bares ou petiscarias). Depois de lavar as favas em bastante água, polvilhe sal e com as mãos, vá "amassando" as favas, mas não com muita força, é claro, a não ser que você queira pamonhas de soja! Fazendo isso, você estará tirando os pelinhos inconvenientes e tirando alguma sujeirinha que tenha sobrado. Além disso o sal já vai penetrando na fava. Calcule para 400g de fava, 2 colheres de sopa de sal. Despeje as favas com sal e tudo em panela com água fervente abundante. Conte 5 minutos depois que voltar a ferver. Escorra e espere amornar ou esfriar completamente. Depois é só atacar!!!!

terça-feira, julho 04, 2006

Muffins de brownie de chocolate



Depois de alguns dias sem comer chocolate, começo a ficar inquieta e irritada. Oh vício do chocolate! Passei o dia todo na fábrica a pensar em algum bolo de chocolate bem macio, saboroso, quentinho... cheguei em casa e vim direto para o computador já sabendo o que procurar. Já estava a namorar esses muffins desde que eles foram postados pela Valentina, mas não tinha Nutella em casa.
Só que de hoje não passei vontade. Inclusive já comi um quentinho agora a pouco com um bom copo de leite gelado! Hummm, que delícia! A massa é fofíssima, não é muito doce e super cheirosa. Enquanto preparava a massa, já fiquei com vontade de passar o dedo na tigela. Enquanto assava, nossa! Perfumou toda a cozinha com cheiro de chocolate.
A Hello Kitty também não conseguiu ficar indiferente a esses brownies e, gulosa, já sapecou três de uma vez! rs
Recomendo mil vezes essa receita, façam e se deliciem!

Muffins de brownie de chocolate

300g de farinha de trigo com fermento (caso não tenha utilize farinha de trigo normal e duas colheres de chá de fermento para bolo)

35g de chocolate em pó amargo

75g de açúcar(usei brown sugar)

60g de manteiga sem sal derretida

95g de choco chips ou pedacinhos de chocolate

75g de pistache picado (não coloquei)

125ml de Nutella

1 ovo batido levemente

180ml de leite em temperatura ambiente

125g de iogurte natural

Prepare 12 forminhas de muffin. Pré-aqueça o forno à 200oC.
Numa tigela peneire todos os ingredientes secos e misture.
Numa outra tigela coloque todos os ingredientes líquidos e cremosos. Misture-os.
Depois derrame os líquidos na tigela onde estão os secos e misture os ingredientes utilizando um garfo. Isto é para que a massa fique "grosseira" mesmo, pois massa macia é para bolo. E muffins têm consistência diferente.
Divida a massa nas forminhas e leve ao forno por aproximadamente 20 minutos, na prateleira do meio. Retire do forno, desenforme e deixe amornar sobre uma grelha.

segunda-feira, julho 03, 2006

Donburi de carne de porco e repolho



Refeição completa numa tigelinha. Donburi é assim, uma tigela de arroz coberta com uma variedade de misturas, carne de porco, vaca, frango, frutos do mar, com ovo, sem ovo...
Esta receita consegui num site de culinária do celular. É bem simples e rápida de ser preparada, já que a carne é cozida na panela de pressão. Ao comer os pedaços de carne, o sabor lembrou-me de uma costela de porco de comemos num restaurante em Okinawa. Lá apesar de se consumir muita carne de porco, a população é uma das mais saudáveis do país. Sempre fica a impressão de que carne de porco faz mal à saúde, mas não se abusando e retirando a gordura em excesso, ela só faz bem já que tem muita vitamina B12.
Nesta receita, para ficar menos gordurosa, depois de cozinhar a carne, deixe esfriar e coloque na geladeira de um dia para outro. O tempero vai penetrar bem mais na carne e a gordura que se formou na superfície ficará mais fácil de ser retirada. Depois é só esquentar novamente e colocar sobre o donburi.

Donburi de carne de porco e repolho (2 pessoas)

360g de costela de porco sem osso
1 litro de água
8g de dashi kombu
2 colheres (sopa) de saquê
bulbo central de 1 cebolinha grossa

tempero:
60ml de shoyu
60ml de saquê
30g de açúcar
120ml a 150ml do caldo do cozimento da carne
20g de gengibre

guarnição:
200g de repolho
1/2 cebola
1 colher (chá) de óleo
1 dentinho de alho
sal e pimenta do reino à gosto ou 2 colheres (sopa) do caldo do tempero

arroz branco cozido
1 colher (chá) de gergelim preto

parte de fora do caule da cebolinha grossa

Corte a parte branca da cebolinha grossa em nacos de 5cm. Faça um talho no comprimento e retire as folhas brancas de fora. Estique essas folhas e corte em tirinhas bem finas. Deixe de molho em água por alguns minitos e depois deixe secando numa peneira. O bulbo que sobrou dos nacos, que tem cor verde-amarelada, será usado no caldo do cozimento da carne. Lave o pedaço de gengibre e corte em fatias de 1/2cm com a casca.
Deixe o dashi kombu de molho em 1 litro de água por 30 minutos. Retire o kombu, junte o saquê e leve para o fogo. Quando esquentar, coloque o pedaço de carne e os bulbos do meio da cebolinha e espere aferventar. Diminua a chama e deixe cozinhando por 10 minutos.
Numa panela de pressão, coloque o shoyu, o saquê, o açúcar, o gengibre e o caldo do cozimento da carne. Coloque a carne, feche a panela e leve ao fogo. Quando começar a chiar, deixe por 15 minutos. Retire a pressão e abra a panela. Vire a carne, pois o caldo não chega a cobri-la por inteiro, e tampe novamente. Leve ao fogo e conte mais 15 minutos depois que chiar. Uma observação, o tempo de cozimento pode variar, por isso dê uma verificada na primeira vez que abrir a panela se a carne está muito dura ou não.
Depois de cozida, corte a carne em fatias de mais ou menos 1 a 2 cm e coloque de volta no molho. Aí que você pode deixar esfriar e levar à geladeira para retirar a gordura depois. Depois disso, leve a carne para aquecer novamente.
Refogue o alho no óleo, junte a cebola fatiada e o repolho cortado em tiras não muito finas. Tempere com sal e pimenta ou use um pouco do caldo do tempero.
Misture o gergelim no arroz quentinho e coloque nas tigelinhas. Cubra com repolho refogado. Coloque as fatias de carne em cima e enfeite com as tiras de cebolinha. Se quiser, sirva com karashi (uma espécie de mostarda japonesa).



Novos utsuwas (louças) que comprei. A tigela de cima é do meu marido e essa é minha.

domingo, julho 02, 2006

Pudim de pão, abacaxi e cramberries



Estava com uma bengala amanhecida aqui e resolvi fazer esse pudim. A receita, à olho, nos foi passada por uma ex-colega de trabalho. Geralmente coloco os ingredientes conforme a quantidade de pão que tenho e se for muita, às vezes tenho que colocar açúcar também. Desta vez fiz medindo tudo para poder passar a receita a vocês. Espero que gostem. O pudim fica bem úmido e você pode variar as frutas à seu gosto. Se quiser, acrescente coco ralado à massa, fica saboroso também. A canela pode ser substituída por baunilha ou raspas de limão ou laranja. Enfim, você pode preparar o seu pudim. Desta vez fiz com cramberries e abacaxi, ficou muito bom. O azedo das frutas secas com o doce do abacaxi em conserva casaram muito bem. Pode ser degustado morninho ou gelado.

Pudim de pão, abacaxi e cramberries

175g de pão francês amanhecido
500ml de leite
165ml de leite de coco
200ml de creme de leite fresco
3 ovos grandes ou 4 médios
1 lata de leite condensado
1 colher (sopa) de maisena
1 colher (chá) de canela em pó
100g de cramberries secas
5 rodelas de abacaxi em calda

Corte o pão em cubinhos e deixe de molho numa tigela grande com o leite e leite de coco por 15 minutos ou até que a crosta fique macia. Escalde os cramberries com água quente e deixe secando num prato forrado com papel toalha. Corte as rodelas de abacaxi em pedaços de 1cm e seque o excesso de calda com papel toalha também.
Junte o creme de leite fresco no pão. Misture e junte o restante dos ingredientes. Mexa bem e despeje em forma grande (usei uma redonda de 24cm) untada e forrada com papel manteiga. Passe manteiga no papel também e polvilhe com farinha de trigo. Leve para assar em forno pré-aquecido a 180oC por cerca de 1 hora. A crosta tem que estar bem douradinha mas espetando um palito, ele ainda vai sair com um pouco da massa grudada. Retire do forno e deixe esfriando na forma. Só desenforme quando tiver amornado. Polvilhe açúcar confeiteiro e sirva.

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails